1. Overbooking e realocação de aeronaves
Primeiramente, uma das causas mais frustrantes é o overbooking. As companhias vendem mais assentos do que a capacidade real esperando que alguns passageiros não compareçam. Contudo, quando todos aparecem, a conexão é frequentemente sacrificada para favorecer rotas mais lucrativas.
Além disso, aeronaves são realocadas de última hora para destinos mais rentáveis. Isso significa que seu voo pode ser cancelado simplesmente porque a empresa decidiu priorizar outra rota. Portanto, mesmo quando não há problemas climáticos ou técnicos, o passageiro paga o preço por decisões puramente comerciais.
2. Problemas técnicos e manutenção
Por outro lado, falhas mecânicas realmente acontecem e cancelamentos podem ser inevitáveis. Embora segurança seja prioridade absoluta, companhias frequentemente deixam de prestar a assistência obrigatória.
Além do mais, quando há falta de manutenção preventiva adequada, muitos “problemas técnicos” poderiam ter sido evitados. Consequentemente, o passageiro enfrenta atrasos e cancelamentos por pura negligência corporativa.
3. Condições meteorológicas e restrições operacionais
Igualmente relevante, cancelamentos por mau tempo são comuns. Nevoeiro intenso, tempestades e furacões podem impedir operações seguras.
Entretanto, companhias aéreas frequentemente usam “mau tempo” como justificativa genérica, mesmo quando a causa real é interna. Além disso, mesmo em situações de força maior, a assistência ao passageiro continua obrigatória. Portanto, clima adverso não libera a empresa de suas responsabilidades.
4. Falta de tripulação disponível
Adicionalmente, a falta de tripulação é um problema crescente após a pandemia. Com quadros reduzidos, basta um funcionário adoecer ou atingir limite de horas para não haver substitutos.
Como resultado, conexões são canceladas sem aviso prévio. E, consequentemente, você tem direito integral a compensação e assistência, já que essa é responsabilidade exclusiva da companhia.
Seus direitos quando a conexão é cancelada
Resolução ANAC nº 400/2016
Primeiramente, seus direitos no Brasil são muito claros. Assim que ocorre um cancelamento, a empresa deve fornecer assistência material proporcional ao tempo de espera:
- Após 1 hora: comunicação (internet/telefone)
- Após 2 horas: alimentação
- Após 4 horas: hospedagem e transporte, se necessário
Consequentemente, a companhia não pode abandoná-lo em hipótese alguma.
Além disso, você pode escolher entre:
- reacomodação,
- reembolso integral,
- ou transporte alternativo.
Portanto, a decisão final é sua — e não da companhia.
Voos internacionais – Convenção de Montreal / EU 261
Por outro lado, em voos internacionais há proteções adicionais. Na União Europeia, por exemplo, o cancelamento pode render até 600 euros de compensação.
Além disso, alimentação, hospedagem e comunicação devem ser fornecidas independentemente do motivo do cancelamento. Portanto, mesmo a famosa justificativa “mau tempo” não elimina estas obrigações.
Indenização financeira além da assistência
Adicionalmente, atrasos e cancelamentos podem gerar indenizações significativas no Brasil. Valores podem ultrapassar R$ 5.000, principalmente quando há perda de compromissos importantes.
Consequentemente, documentar tudo — absolutamente tudo — é essencial.
Reacomodação x Reembolso – saiba a diferença
Por um lado, a reacomodação coloca você no próximo voo disponível. Por outro lado, o reembolso devolve o valor integral da passagem.
Entretanto, se a viagem perde o propósito ou se a companhia não oferece solução rápida, você pode exigir reembolso imediato e comprar outro bilhete por conta própria. Portanto, entender essa diferença evita perdas financeiras desnecessárias.
O que fazer imediatamente após o cancelamento
1. Não saia do aeroporto sem provas
Primeiramente, essa é a regra mais importante: nunca saia sem documentação oficial do cancelamento. Sem isso, cobrar seus direitos se torna muito mais difícil.
Além disso, não aceite promessas verbais. Portanto, exija tudo por escrito: protocolos, e-mails e declarações.
2. Vá direto ao balcão da companhia
Assim que receber a informação do cancelamento, dirija-se ao balcão. Afinal, quanto antes você se apresenta, maiores são as chances de reacomodação rápida.
Além do mais, se o balcão estiver fechado — algo lamentavelmente comum — procure qualquer funcionário uniformizado e registre sua necessidade de assistência.
3. Peça a Declaração de Contingência
Igualmente importante, exija a Declaração de Contingência, documento que comprova a razão do cancelamento e a previsão de atendimento.
Consequentemente, esse documento reforça sua defesa em qualquer pedido de indenização.
4. Registre tudo em fotos e vídeos
Adicionalmente, use seu celular como ferramenta de prova:
- fotografe painéis de cancelamento,
- registre filas e ausência de atendimento,
- salve horários e interações.
Portanto, quanto mais evidências você tiver, mais forte será seu caso — e isso aumenta significativamente o valor da indenização.
O que fazer depois de tudo isso? Chame a LiberFly.
Depois de reunir as provas, não tente resolver sozinho. Afinal, companhias aéreas contam com o fato de que a maioria dos passageiros desiste.
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