Meu filho tem 7 anos e ele paga passagem inteira. A dúvida sobre a cobrança de passagens para crianças de 7 anos em voos é comum porque as regras variam entre companhias aéreas e podem mudar ao longo do tempo. Muitas pessoas ainda acreditam que há descontos para crianças entre 2 e 12 anos, quando, na realidade, algumas empresas já eliminaram esse benefício.
Outro fator que contribui para essa incerteza é a falta de padronização entre as companhias aéreas. Algumas oferecem tarifas infantis com vantagens específicas, enquanto outras cobram o mesmo valor que um bilhete adulto.
Neste artigo, vamos entender melhor quando é direito da criança a gratuidade na passagem aérea.
Dúvida comum: criança paga para viajar de avião?
Muitas pessoas acreditam que crianças mais velhas ainda podem viajar gratuitamente ou com descontos, mas essa regra se aplica apenas a bebês de até 2 anos incompletos, desde que viajem no colo dos responsáveis.
Essa política é adotada por companhias aéreas como GOL, LATAM e Azul, sendo válida apenas para voos nacionais. Já em viagens internacionais, normalmente há uma cobrança reduzida, geralmente em torno de 10% da tarifa do adulto.
No entanto, após completar 2 anos, a criança precisa de um assento próprio e, atualmente, as principais companhias aéreas brasileiras cobram a tarifa integral para essa faixa etária. Essa mudança gerou dúvidas entre os passageiros, pois até recentemente a GOL e a Azul ofereciam descontos de 20% a 25% para crianças de 2 a 12 anos, mas esses benefícios foram removidos.
A confusão em relação ao tema se deve, também, por alguns outros fatores comuns:
Regras de voos x transporte terrestre
É comum que alguns pais acreditem que as regras para transporte aéreo seguem a mesma lógica do transporte terrestre, onde crianças pequenas frequentemente têm gratuidade ou pagam meia-passagem.
Em ônibus e metrôs, por exemplo, a gratuidade pode se estender a crianças de até 5 ou 6 anos, dependendo da legislação local. Esse cenário gera a falsa impressão de que crianças em voos domésticos também teriam direito a benefícios semelhantes.
No entanto, no transporte aéreo, as regras são diferentes. Atualmente, companhias como GOL, LATAM e Azul cobram a tarifa integral para crianças a partir dos 2 anos, sem oferecer descontos como ocorre em outros meios de transporte. Essa diferença muitas vezes pega os pais de surpresa no momento da compra das passagens, tornando essencial a consulta prévia às políticas de cada companhia aérea.
Diferença entre voos nacionais e internacionais
Outro fator que causa dúvidas entre os passageiros é a diferença de regras entre voos nacionais e internacionais. No Brasil, crianças acima de 2 anos já precisam de um assento próprio e, na maioria dos casos, pagam o mesmo valor de um adulto em voos domésticos. No entanto, para voos internacionais, algumas companhias aéreas ainda oferecem tarifas reduzidas para crianças, variando conforme a empresa e o destino.
Por exemplo, em voos internacionais, é comum que bebês de até 2 anos que viajam no colo pagam cerca de 10% da tarifa de um adulto, enquanto algumas companhias aplicam descontos para crianças entre 2 e 12 anos.
Como essas condições não se aplicam a voos dentro do Brasil, muitos pais se surpreendem ao perceber que precisam pagar a passagem integral para seus filhos em viagens nacionais.
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Termos usados pelas companhias confundem
Ao pesquisar passagens para crianças, muitos pais se deparam com a categoria de “tarifa infantil” e assumem que isso significa automaticamente um desconto. No entanto, esse termo pode ser enganoso, pois, em algumas companhias aéreas, a tarifa infantil nada mais é do que um bilhete normal, sem qualquer redução de preço.
Em vez de um desconto, essa tarifa pode incluir apenas benefícios como embarque prioritário, bagagem extra ou a opção de escolher assentos próximos aos pais.
Além disso, algumas empresas utilizam terminologias como “bebê de colo” (infante) para crianças de até 2 anos e “criança” para passageiros de 2 a 12 anos, mas isso não implica necessariamente um valor reduzido para essa faixa etária.
Como cada companhia aérea tem suas próprias definições e regras, os passageiros podem acabar pagando mais do que o esperado se não analisarem os detalhes tarifários antes da compra.
Meu filho tem 7 anos, ele paga passagem inteira em voos no Brasil?
Atualmente, as principais companhias aéreas brasileiras, como GOL, LATAM e Azul, aplicam políticas tarifárias específicas para crianças de 7 anos. De acordo com informações disponíveis até setembro de 2023, a Azul e a GOL deixaram de oferecer descontos para crianças na faixa etária de 2 a 12 anos incompletos.
Anteriormente, a Azul concedia um desconto de 25%, e a GOL, de 20% nas passagens para essa faixa etária. Com a mudança, crianças de 7 anos passaram a pagar a tarifa integral em ambas as companhias.
Vai viajar com o filho de 7 anos? Confira 10 dicas
Viajar de avião com crianças é uma experiência incrível, mas também exige planejamento e atenção a detalhes para garantir que tudo corra bem.
1. Escolha o melhor horário para o voo
Optar por horários que coincidam com o sono da criança pode fazer toda a diferença. Voos noturnos ou no início da tarde são ótimas opções, pois as crianças costumam estar mais calmas e propensas a dormir durante o trajeto.
Evite voos muito cedo ou muito tarde, que podem atrapalhar a rotina dos pequenos e deixá-los irritados. Um bom horário de voo pode transformar uma viagem estressante em um momento tranquilo e agradável para toda a família.
2. Verifique as políticas da companhia aérea
Cada companhia aérea tem regras específicas para crianças, como idade mínima para viajar, tarifas infantis e documentação exigida. Antes de comprar as passagens, confirme se a criança pode viajar no colo (até 2 anos) ou se precisa de um assento próprio.
Além disso, verifique se há benefícios, como bagagem gratuita ou prioridade no embarque. Conhecer essas políticas com antecedência evita surpresas desagradáveis na hora da viagem.
3. Prepare a documentação necessária
A documentação é um dos pontos mais importantes ao viajar com crianças. Para voos nacionais, leve a certidão de nascimento ou RG da criança. Já para voos internacionais, além do passaporte, verifique se é necessário visto ou autorização de viagem. Manter os documentos organizados e à mão durante todo o trajeto facilita os procedimentos de check-in e embarque, evitando transtornos.
4. Leve itens de entretenimento e conforto
Crianças podem ficar entediadas rapidamente, especialmente em voos longos. Leve brinquedos, livros, tablets com desenhos ou jogos para distraí-las durante o voo. Itens de conforto, como cobertor, travesseiro infantil e uma muda de roupa extra, também são essenciais.
Para bebês, chupetas ou mamadeiras ajudam a aliviar o desconforto nos ouvidos durante a decolagem e aterrissagem. Um kit bem preparado pode transformar o voo em uma experiência mais agradável para todos.
5. Escolha assentos estratégicos
A escolha dos assentos pode influenciar bastante a experiência da viagem. Priorize assentos próximos ao corredor para facilitar deslocamentos ao banheiro ou para acalmar a criança.
Se possível, opte por fileiras com mais espaço, como as primeiras ou as próximas às saídas de emergência (verifique se a companhia permite crianças nesses assentos). Um bom lugar pode garantir mais conforto e praticidade durante o voo.
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6. Prepare-se para a segurança no aeroporto
Chegar com antecedência ao aeroporto é fundamental para evitar correria e garantir tempo suficiente para os procedimentos de segurança. Explique para a criança o que vai acontecer, como a revista no raio-X, para que ela não se assuste.
Mantenha líquidos e alimentos infantis separados para facilitar a inspeção. Uma boa preparação torna o processo de segurança mais rápido e menos estressante.
7. Alimentação e hidratação
Manter a criança alimentada e hidratada é essencial durante a viagem. Leve lanches saudáveis e água, especialmente em voos longos. Verifique se a companhia aérea oferece refeições infantis e, se necessário, solicite com antecedência.
Evite alimentos pesados ou que possam causar mal-estar durante o voo. Uma boa alimentação ajuda a manter a criança feliz e tranquila.
8. Esteja preparado para imprevistos
Imprevistos podem acontecer, e é importante estar preparado. Leve um kit básico de medicamentos, como antialérgicos, analgésicos e remédios para enjoos. Tenha um plano B para entreter a criança caso os brinquedos ou eletrônicos não funcionem.
Em caso de atrasos ou cancelamentos, mantenha a calma e busque alternativas com a companhia aérea. A preparação é a chave para lidar com qualquer situação inesperada.
9. Ensine regras de comportamento
Explique para a criança a importância de seguir as regras do avião, como permanecer sentada durante a decolagem e aterrissagem. Ensine a respeitar o espaço dos outros passageiros e a usar o tom de voz adequado.
Recompense o bom comportamento com elogios ou pequenos prêmios. Uma criança que entende as regras tende a ter uma viagem mais tranquila e agradável.
10. Em caso de problemas, conte com a Liberfly
Se você enfrentar problemas como cobranças indevidas de passagens, atrasos que geraram prejuízos ou qualquer questão jurídica relacionada à viagem, a Liberfly pode ser sua aliada. Especializada em antecipação de recursos e soluções jurídicas, resolvemos questões burocráticas e financeiras de forma ágil e segura.
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FAQ – Meu filho tem 7 anos, ele paga passagem?
1. Crianças de 7 anos pagam passagem inteira de avião?
Não necessariamente. Crianças de 7 anos geralmente pagam uma tarifa infantil, que é mais barata que a tarifa adulta, mas ainda exige a compra de um assento próprio. A tarifa adulta costuma ser aplicada a partir dos 12 anos, mas isso pode variar conforme a companhia aérea.
2. Qual a diferença entre tarifa infantil e tarifa adulta?
A tarifa infantil é uma taxa reduzida para crianças entre 2 e 11 anos, enquanto a tarifa adulta é aplicada a passageiros a partir de 12 anos. A tarifa infantil garante um assento próprio para a criança, mas com um custo menor que o da tarifa completa.
3. Crianças de 7 anos podem viajar no colo?
Não. A partir dos 2 anos, a maioria das companhias aéreas exige que a criança ocupe um assento próprio, pagando a tarifa infantil.
4. Quais documentos são necessários para comprovar a idade da criança?
Para voos nacionais, leve a certidão de nascimento ou RG da criança. Para voos internacionais, é obrigatório o passaporte. Sem esses documentos, a companhia aérea pode cobrar a tarifa adulta.
5. Há descontos para famílias com mais de uma criança?
Algumas companhias aéreas oferecem descontos ou pacotes familiares, mas isso varia conforme a empresa. É sempre bom pesquisar e comparar as opções antes de comprar as passagens.
6. O que fazer se a companhia aérea cobrar tarifa adulta indevidamente?
Primeiro, tente resolver diretamente com a companhia, apresentando os documentos que comprovem a idade da criança. Se não houver solução, você pode acionar a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) ou buscar orientação jurídica aqui, na Liberfly.
7. Crianças de 7 anos têm direito a bagagem gratuita?
Sim, na maioria das companhias aéreas, crianças que pagam tarifa infantil têm direito à mesma franquia de bagagem que um adulto. Verifique as regras da empresa para evitar surpresas.
8. Precisa de autorização para viajar de avião com uma criança de 7 anos?
Se a criança estiver acompanhada pelos pais ou responsáveis legais, não é necessária autorização. Porém, se estiver viajando com apenas um dos pais ou com terceiros, é obrigatória uma autorização de viagem, assinada pelo outro responsável e com firma reconhecida em cartório.
9. Como escolher o melhor assento para uma criança de 7 anos?
Priorize assentos próximos ao corredor para facilitar deslocamentos ao banheiro. Se possível, escolha fileiras com mais espaço, como as primeiras ou as próximas às saídas de emergência (verifique se a companhia permite crianças nesses assentos).
10. O que fazer se a criança completar 7 anos durante a viagem?
A idade da criança é considerada no dia do voo. Se ela completar 7 anos após a viagem, ainda pode se enquadrar na tarifa infantil. Caso complete 7 anos antes, a tarifa adulta pode ser aplicada. Verifique com a companhia aérea para evitar cobranças indevidas.
